Ontem, ocorreu um acidente com o porta-aviões A-12 São Paulo, da marinha brasileira. Segundo os relatos conhecidos, ocorreu um rompimento de uma conduta de vapor, no momento em que se passava pressão para as catapultas do navio.
O São Paulo utiliza vapor para lançar os seus aviões Skyhawk, e utiliza duas turbinas a vapor Mithel Brown BS5 e eventualmente terá sido uma destas que terá tido o problema. No caso de se tratar apenas de rompimento de condutas, a reparação deverá ser relativamente simples. Além disso, se tiver sido um problema localizado, enquanto não se efectuar a reparação, pelo menos uma das catapultas não poderá ser utilizada, ou seja:
O São Paulo, pode navegar, mas os aviões não podem ser lançados (pelo menos da catapulta que estiver danificada).
O São Paulo foi incorporado na marinha da França, nos anos 60, no entanto, foi o menos usado dos dois porta-aviões fabricados pelos franceses.
Problemas deste tipo não são incomuns, nem mesmo nos porta-aviões modernos.
Só o relatório sobre a ocorrência, poderá permitir mais conclusões, nomeadamente, no que respeite a eventuais danos secundários resultantes da explosão, e que em alguns casos, são mais graves, quando, por exemplo, destroem painéis e ligações eléctricas.
Até ao momento, não são conhecidos mais dados, e há a lamentar um morto e sete feridos, três dos quais em estado considerado grave.
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