FALLSCHIRMJÄGERGEWEHR 42 |
Hermann Göering era chefe da luftwaffe durante a 2ª Guerra Mundial e nutria um profundo sentimento de ciúmes em relação aos altos comandantes do exército alemão. Quando o exército resolveu adotar um novo fuzil automático, Göering achou qua a Luftwaffe tinha o mesmo direito, visando equipar suas tropas de pará-quedistas, as Fallschirmjäger. Mas em vez de seguir o caminho do exército que adotou o cartucho "curto"(Kurz), a Luftwaffe continuou a utilizar o projétil padrão de 7,92mm, e pediu à fábrica Rheinmetall que projetasse um novo fuzil automático.
A Fábrica então desenhou e fabricou uma das armas portáteis mais marcantes da história militar: a Fallschirmjägergewehr 42(FG 42) de 7,92 mm, uma arma que conseguiu reunir o mecanismo de fogo automático num espaço um pouco maior que o ocupado por um ferrolho convencional. Seus primeiro exemplares tinham cabo de pistola inclinado, coronha de plástico de formato incomum e um bipé para fogo sustentado proeminente sob o cano. Completando havia um grande supressor de chamas e um mecanismo para colocação de uma baioneta de encaixe. O carregador de 20 disparos, era introduzido lateralmente e o funcionamento da arma funcionava a gás. A FG 42 era mais complexa do que inovadora, pois reunia uma mistura de diversos sistemas existentes na época em uma única arma.
A Luftawaffe recebeu o primeiro lote de FG 42 durante o ano de 1942, utilizando na invasão de Creta, ficando muito satisfeita com o desempenho da arma e pediu um segundo lote. Mas este não lhe foi entregue, pois constatou-se qua as inovações incorporadas no FG 42 exigiam um processo de fabricação complicado e necessitariam de novas modificações. Assim, sua entrega transcorreu de forma lenta e irregular e numa tentativa de acelerar a produção, fizeram certas simplificações. Introduziu-se uma coronha de madeira mais simples e substituiu-se o cabo de pistola por um componente menos incomum. O bipé mudou para uma posição mais à frente e outros cortes foram feitos. No entanto nada disso adiantou; no fim da 2ª Guerra Mundial, apenas 7.000 unidades haviam sido fabricadas. Mas, depois do conflito, o FG 42 atingiu sua maior marca de produção, pois muitas de suas características acabaram incorporadas por modelos posteriores. Talvez a mais importante delas fosse o mecanismo acionado a gás, que podia disparar um único tiro a partir da posição de ferrolho travado e, com o ferrolho aberto, realizar fogo automático, tudo isso em um compartimento pequeno utilizando um cartucho de alta potência.
Não se mantiveram alguns dos componentes, como o carregador lateral, que não tinha um bom desempenho. Além de ficar preso no uniforme do combatente, ele tendia a desequilibrar a arma durante o disparo.
O FG 42 apresentava um desenho bastante avançado para a época e incorporava muitos dos componentes da maioria dos fuzis de assalto e metralhadoras modernas, como o desenho em linha reta da coronha à boca do cano e o mencionado mecanismo de funcionamento à gas. Exatamente por essas características, no entanto, a produção do FG 42 era muito difícil e cara, mesmo em 1945 restavam alguns problemas mecânicos a serem resolvidos para que a arma pudesse funcionar de forma adequada.
FICHA TÉCNICA.
Calibre: 7,92 mm
Comprimento: 940 mm
Peso: 4,53 kg
Carregador: 20 cartuchos
Velocidade inicial do projétil: 761 m/s
Cadência: 750 a 800 tiros por minuto
Fonte:poderbelicobrasil.blogspot.com
Mensagem automática publicada por : Mateus Martins |
1 Comentários:
Como sugestão para incrementar mais o seu blog, que é muito interessante, você poderia colocar fotos das armas e outros, nas postagens.
Um Abração.
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