quarta-feira, outubro 05, 2005


Acabou o queijo: então VIVA A ESPANHA


No jornal SEMANÁRIO de 30 de Setembro, podemos encontrar o seguinte comentário:





Chamem o Vitorino. Ele que faça o negócio da Galp e da EDP com os italianos e os espanhóis, mesmo sabendo que eles estão concertados!" - É já voz corrente , a propósito do cerco que os espanhóis conseguiram montar a Portugal. Lisboa parece um bazar oriental, mesmo antes do encerramento. Vende-se tudo por baixo preço. Já não há "bluff" para fazer. Duzentos dias depois de Sócrates tomar o Poder, Portugal vê comprometidos, em toda a linha, os trunfos que tinha. Os espanhóis compram e corrompem empresários, políticos e até parecem contar com o apoio institucional do Estado. Já controlam o sector da cerâmica nacional, estão a entrar na construção, no turismo, no imobiliário, nas finanças e na energia. O problema português não se resolve negociando estatutos autonómicos, como acontece com a Catalunha ou o País Basco, O problema português, dizem os espanhóis, resolve-se comprando. Por isso, vender aos espanhóis é hoje o maior problema estratégico e de segurança nacional que o Governo Sócrates tem para resolver.


Há já algum tempo, que aqui e em outros lugares, se tem chamado a atenção para o momento Histórico que Portugal vive, e para a similaridade entre a actual situação e o período de 1578 – 1580, que culminou com a perda (na prática) da independência.

De uma forma concertada, organizada e metódica, obedecendo a planos longamente gizados, os espanhóis, continuam paulatinamente a tomar posições em sectores estratégicos, a comprar, a corromper, a subornar, em suma a destruir por dentro a nossa independência económica, que a médio prazo, resultará na perda da nossa independência política.

Como em 1580, não é a generalidade dos portugueses que encabeça esse movimento. Os principais responsáveis pelo saque, são alguns políticos, daqueles que melhor negoceiam por debaixo da mesa, daqueles que mais facilmente se compram e se vendem, os que se posicionaram em lugares chave, para permitir a venda aos espanhóis, garantindo uma gorda e choruda comissão e eventualmente um lugar de direcção, em escritórios de advogados ou nalguma empresa petrolífera ou do sector da energia.

Como em 1580, num pais desorientado, em crise e acabado de sair de uma derrota militar, os prostitutos apareciam por todo o lado e prostituíam-se às claras.

Nestes actos de prostituição, como se lhes referiu o historiador Oliveira Martins, os políticos e alguns empresários não estão a vender o seu corpo. Eles vendem o nosso. Somos nós, todos os portugueses que estamos a ser vendidos, por gangs de traidores, ao serviço de um país estrangeiro.

Já se escuta à boca fechada, que a própria manifestação de militares, efectuada há algumas semanas, foi instigada por pessoas com ligações num edifício de uma praça de Lisboa, onde se encontra um terminal de autocarros.

Temos que perguntar, a quem o crime aproveita?

Quem ganha com a actual situação do país, onde até o principal líder da oposição, também se junta ao coro, aumentando o sentimento de desespero e de sufoco dos Portugueses.

Não se sabe se campanhas como a de uma conhecida ladra, que fugiu à justiça embrulhada num cobertor, dentro da bagageira de um automóvel, ou de um indivíduo reconhecido como ladrão pelos tribunais, e que apenas espera pelo transito em julgado de uma sentença para ser entregue às autoridades, (e sobre o qual já existiram acusações de tentativa de homicídio) são subsidiadas por estrangeiros interessados na dissolução de Portugal.


Eu não acredito em bruxas.

Mas que as há, há!